A baixa fiabilidade constitui uma enorme desvantagem económica. O custo anual pela baixa fiabilidade no sistema elétrico na América do Norte é estimado em 80 000 milhões de dólares (Berkley National Lab 2005). Grande parte deste custo vem de perturbações de curta duração, mas frequentes, que afetam os consumidores principalmente comerciais e industriais. Para melhorar a fiabilidade do sistema elétrico, sistemas de monitorização são necessários a uma escala muito grande. Sistemas de monitorização de extensas áreas, juntamente com a supervisão, controlo e aquisição de dados (SCADA), pode fornecer informações detalhadas sobre as condições da rede em tempo real.
Para garantir o fluxo máximo de eletricidade através das linhas de transporte, é necessário dispor de sistemas de transporte flexíveis em corrente alternada (FACTS). As ligações de alta tensão de corrente contínua (HVDC) serão necessárias para estabilizar as grandes redes, ou para ligar redes de diferentes frequências.
A automação das subestações, que são os nós no sistema de transportes, tem de ser mais desenvolvida, e por último mas não menos importante, os dispositivos de alto desempenho, tais como os transformadores, têm de funcionar perfeitamente.
Até agora as melhorias técnicas têm-se centrado nos sistemas de transporte. Os sistemas de distribuição, no entanto, ainda estão à espera das tecnologias de automação que melhorem o desempenho e aumentem a sua fiabilidade.
Para minimizar os problemas de fiabilidade e desvantagens económicas destes, o sistema elétrico do futuro deve operar com desempenho máximo em cada ponto da cadeia, desde a geração de eletricidade, até ao consumidor individual.