Resultados segundo trimestre 2019

Crescimento contínuo, apesar dos obstáculos a transformação está a avançar.

  • Encomendas totais aumentam em 1 por cento, carteira de encomendas aumenta 7 por cento
  • Faturação aumenta em 2 por cento, índice Book-to-bill de 1,03 x
  • Margem de EBITA Operacional 11,5 por cento, impactada 60 pontos base pela dissolução da GEIS e um adicional de 90 pontos base por custos de transição,
  • Lucro líquido de 64 milhões de dólares, incluindo despesa de 455 milhões relativa à saída prevista do negócio dos inversores solares
  • Dividendo operacional por ação de 0.34 dólares, -10%
  • Cash flow operacional foi zero; esperada entrega de caixa sólida para o ano inteiro
  • Venda do negócio de inversores solares anunciada para agilizar o portefólio

"A ABB continuou a gerar um sólido impulso durante o segundo trimestre, apesar dos obstáculos macroeconómicos e da incerteza geopolítica", disse Peter Voser, Presidente e CEO da ABB. "Olhando para o futuro, iremos impulsionar o crescimento a longo prazo em todos os nossos negócios, mantendo-nos focados em custos e na gestão de portefólio. Estamos a incutir uma nova cultura para habilitar a transformação da ABB num Grupo mais forte e mais ágil. "

"As encomendas totais e a faturação global continuaram a crescer, liderados pela Electrification e a Motion, enquanto a Robotics & Discrete Automation, em particular, sentiu a recessão no setor automóvel e na fabricação de máquinas", comentou Timo Ihamuotila, CFO da ABB. "Ao mesmo tempo, estamos a avançar com sucesso no processo da transição do negócio Power Grids, a integração da GEIS e a implementação do nosso modelo operacional ABB-OS, que deverá tornar a ABB mais rentável."

Variação



Variação

T2

2019

T2

2018

US $

Comparativo

S1

2019

S1

2018

US $

Comparativo

7.401

7.133

+4 %

+1 %

15.014

14.688

+2 %

+2 %

7.171

6.731

+7 %

+2 %

14.018

13.172

+6 %

+3 %

123

708

-83 %


713

1.334

-47 %

825

855

-4 %

+1 %4

1.591

1.607

-1 %

+5 %

11,5 %

12,6 %

-1,1 pb


11,4 %

12,2 %

-0,8 pb

-54

524

n.p.


361

938

-62 %

64

681

-91 %


599

1.253

-52 %

0,03

0,32

-91 %


0,28

0,59

-52 %

0,34

0,38

-10 %

-10 %

0,64

0,69

-7 %

-4 %

0

1.010

n.p.


-256

492

n.p.


Perspetiva a curto prazo

Os indicadores macroeconómicos são variados na Europa e na China, enquanto o crescimento nos Estados Unidos é mais estável. Os mercados globais em geral continuam a ser afetados por incertezas geopolíticas.

Os mercados finais em que a ABB atua revelam robustez, com prespetivas desfavoráveis em alguns mercados, especialmente em indústrias específicas. É expectável que os preços do petróleo e as taxas de câmbio continuem a influenciar os resultados da empresa.

Resultados do Grupo ABB no segundo trimestre de 2019

Encomendas

As encomendas cresceram 1 por cento (4 por cento em dólares) este trimestre em comparação com o ano anterior. O crescimento da Electrification e da Motion foi afetado pela menor procura na Robotics & Discrete Automation e a diminuição das grandes encomendas na Industrial Automation. A carteira de encomendas aumentou 7 por cento (3 por cento inferior em dólares), apresentando um resultado de 14.0000 milhões de dólares este trimestre.

As encomendas de serviço representaram 20 por cento do total, um aumento no segundo trimestre de 3 por cento (2 por cento inferior em dólares).

As alterações no portefólio de negócios, incluindo o impacto da aquisição da GE Industrial Solutions (“GEIS”) e a implementação da Linxon Joint Venture (“JV”), tiveram um impacto líquido positivo de 8% sobre as encomendas totais. Os efeitos da conversão cambial tiveram um impacto negativo de 5% sobre as encomendas totais.

Faturação

A faturação melhorou em 2 por cento (7 por cento em dólares), com o crescimento da Electrification, Industrial Automation e Motion a compensar o desempenho da Robotics & Discrete Automation.

A faturação de serviço aumentou em 1 por cento (4 por cento em dólares). Os serviços representaram 19% da faturação total.

As alterações do portefólio dos negócios, incluindo o impacto da aquisição da GEIS, e a implementação da JV Linxon tiveram um efeito líquido positivo de 9% na faturação registada. As variações nas taxas de câmbio tiveram um efeito negativo de 4% na faturação registada.

O índice Book-to-bill foi de 1,03 x em comparação com 1,06x no mesmo período do ano anterior.

Num contexto de redução de atividade em alguns mercados finais, a ABB espera um ligeiro crescimento anual da faturação numa base comparável em 2019, apoiada pela carteira de encomendas.

EBITA operacional

O EBITA operacional de 825 milhões de dólares diminuiu em 4 por cento em dólares (um 1 por cento superior em moedas locais). A margem de EBITA operacional de 11,5 por cento foi 110 pontos base inferior ao ano anterior.

Impulsionadores da margem incluem o impacto de aproximadamente 60 pontos de base referente à da integração da GEIS e de outros 90 pontos de base de custos de transição. Os custos de transição são os serviços prestados pelo Grupo à Power Grids que não se qualificam para serem reportados como operações descontinuadas e que o Grupo espera sejam predominantemente transferidos para a Power Grids ou eliminados com o fecho da transação. Foram assumidos custos de transição de 66 milhões de dólares no resultado de EBITA operacional, bem como corporativos e outros, 12 milhões de dólares inferiores em relação ao segundo trimestre de 2018.

A ABB espera que as margem do EBITA operacional anual melhore em 2019, com a ajuda da melhoria do desempenho da GEIS, da eliminação contínua dos custos de transição e do programa de simplificação da ABB.

Lucro líquido, lucro líquido e operacional por ação

As perdas líquidas das operações contínuas foram de 54 milhões de dólares. O resultado inclui uma despesa de 455 milhões de dólares registada no trimestre, além da alienação do negócio de inversores solares. O lucro líquido das operações descontinuadas foi de 142 milhões de dólares.

O lucro líquido do Grupo atribuível à ABB foi de 64 milhões de dólares.  O lucro líquido por ação foi de 0.03 dólares, 91% inferior ao mesmo período do ano passado. O lucro operacional por ação de 0.34 dólares foi 10 por cento menor.

Cash Flow das atividades operacionais

Cash Flow das atividades operacionais foi de 0 milhões, comparado com 1.010 milhões de dólares no segundo trimestre de 2018. Comparado com o mesmo período do ano anterior,  Cash Flow das atividades operacionais em operações contínuas decresceu para -69 milhões de dólares comparado ao resultado anterior de 686 milhões de dólares, enquanto o Cash Flow de operações descontinuadas caiu para 69 milhões de dólares comparado ao resultado precedente de 324 milhões de dólares.

Em relação ao ano anterior, o Cash Flow das atividades operacionais contínuas reflete principalmente o cronograma de pagamentos de incentivo aos empregados pagos no segundo trimestre deste ano, que em 2018 foram pagos no primeiro trimestre. O Cash Flow também foi afetado por um movimento menos favorável de contas a pagar em comparação com o mesmo período do ano anterior. O Net working capital como uma percentagem da faturação foi de 13,6%. A ABB espera uma entrega de caixa sólida robusta ao longo do ano, não incluindo saídas de efetivo para o programa de simplificação, atividades de transição e impactos fiscais associados.

Avanço do negócio e transformação no segundo trimestre

As quatro áreas de negócios da ABB tornaram-se efetivas na nova estrutura a partir de 1 de abril de 2019 e continuam a impulsionar o crescimento, com foco nos custos e gestão de portefólio.

A reorganização do novo modelo operacional está a progredir. As funções do Grupo de marketing e vendas e operações e serviços foram integradas nas áreas de negócio durante o trimestre. A transferência de recursos locais para as áreas de negócio também começou, de acordo com as relações laborais locais.

Como resultado da implementação da ABB-OS, a ABB espera uma redução total dos custos operacionais anuais de ~500 milhões de dólares em todo o Grupo, e espera cumprir a meta de 150-200 milhões durante 2019 e o restante até 2021.

O trabalho continua para a transição da Power Grids. Cerca de dois terços das estruturas legais necessárias foram incorporadas, enquanto as equipas funcionais e do país estão a fazer progressos com o processo e implementação da separação de acordo com as leis e regulamentos locais. A ABB espera encerrar a transacção no primeiro semestre de 2020.

A integração da GEIS na Electrification está a progredir bem. Entre outras ações, o negócio Electrification introduziu o novo portefólio combinado ABB + GEIS durante o trimestre e anunciou planos para otimizar os seus ativos combinados de fabrico de média tensão baseados nos EUA.

A 9 de julho, a ABB anunciou um acordo para vender o negócio de inversores solares à FIMER S.p. a, a empresa de energia solar italiana, demonstrando o compromisso da ABB com a otimização de seu portefólio. O fecho da transação é esperado no primeiro trimestre de 2020, sujeito a certas condições, e esperasse que impulsione o progresso da Electrification para a sua margem-alvo de 15-19 por cento.

ABB (abbn: six swiss ex) é um líder tecnológico pioneiro com uma oferta detalhada para as indústrias digitais. Com uma história de inovação que abrange mais de 130 anos, a ABB é hoje líder em indústrias digitais com quatro negócios, líderes globais, orientados para o cliente: Electrification, Industrial Automation, Motion, e Robotics & Discrete Automation, apoiados pela sua plataforma digital comum ABB Ability™. O negócio Power Grids da ABB, líder de mercado será alienado à Hitachi em 2020. A ABB opera em mais de 100 países com cerca de 147.000 empregados.

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