“Eu faria tudo de novo!”
Desde o início na Brown Bovery Company em 1988, Eduardo Vicente Araújo testemunhou alguns dos principais momentos da história da companhia. Dos 35 anos de sua trajetória na área de Tecnologia da Informação, ele relembra os caminhos percorridos até chegar a Gerente de Governance, Risk & Compliance na ABB e revela sua admiração pela empresa. Vale conferir!
Foi a união do grupo sueco ASEA com a suíça Brown Boveri Company (BBC), em 1988, que originou a Asea Brown Boveri, a ABB, e onde Eduardo Vicente Araújo celebra mais de três décadas de uma carreira bem-sucedida em TI. “Nada foi planejado, não tracei metas específicas para chegar aonde estou. As oportunidades apareceram e eu não hesitei em aproveitá-las da melhor maneira possível”, conta.
Eduardo recorda como tudo começou: “Tive o privilégio de estudar na Fundação Bradesco, em Osasco (SP), até concluir o colegial técnico em Processamento de Dados. Em 1982, aos 15 anos, comecei a trabalhar como contínuo no departamento de Processamento de Dados do próprio Bradesco. Por sete anos exerci várias funções em diferentes setores e adquiri muita experiência na minha área de formação, mas apesar do aprendizado e do apreço pela instituição, chegou o momento de buscar novos rumos e colocar à prova a qualificação que eu havia adquirido”.
Foi nessa época, aos 22 anos, que Eduardo ingressou na BBC. “A empresa sempre foi famosa, além disso, dois tios eram funcionários e só tinham elogios. Me candidatei, passei por entrevistas e testes e fui aprovado para uma vaga de Programador de Computador Pleno em uma época que eram usadas linguagens de programação como Assembler e Cobol. Esse foi o início da minha carreira na empresa, construída totalmente na área de Tecnologia da Informação.”
Experiência internacional
Apesar da satisfação por ingressar na companhia, Eduardo revela: “Bateu o desespero e pensei em ir embora!” Mas explica: “Enquanto no Bradesco minha atuação era centralizada no Brasil, na BBC o cenário era de empresa multinacional, com presença e demandas em mais de 100 países. O medo foi inevitável”. Esse temor incial acabou se transformando no combustível que impulsionou sua carreira.
Ao longo de sua trajetória, ele agarrou todas as oportunidades de aprender e de mostrar sua capacidade, o que acabou gerando cada vez mais exposição. Com dedicação e estudo, ele superou as dificuldades e se destacou. “Fui ponto focal no Brasil e América Latina para infraestrutura, segurança da informação, compliance e controles internos, por exemplo. Além disso, vivi várias experiências internacionais pontuais, mas também acabei morando na Suiça e na Polônia para atuar em projetos de maior complexidade durante quase um ano. Não sei se teria as mesmas oportunidades em outra empresa”, comenta.
Nesse período no exterior, Eduardo se viu imerso em culturas bem diversas, incluindo a forma de realizar o trabalho. “A execução de um projeto de TI ou mesmo a definição das ferramentas utilizadas para colocá-lo em prática só aconteciam após um planejamento extremamente detalhado e criterioso, uma análise minuciosa das ações, objetivos e impactos”. No retorno ao Brasil, Eduardo trouxe o melhor dessas experiências. “Aproveitei o conhecimento adquirido para ser ainda mais assertivo nos projetos sob minha responsabilidade. Dedicar mais tempo ao planejamento reduz as chances de retrabalho, otimiza custos e a alocação dos profissionais envolvidos”.
Admiração contagiante
Na ABB Eduardo percorreu quase todas as áreas de TI. “Seja em desenvolvimento ou infraestrutura, fiz praticamente de tudo. A ABB é fabulosa por dar suporte para que aconteçam trajetórias como a minha. A empresa investe na formação dos profissionais, promove muitas experiências e oportunidades. É muito bom trabalhar aqui.”
Tanta admiração tem um motivo claro: “A ABB é cuidadosa com seus profissionais e reconhece quem demonstra interesse genuíno em crescer com a empresa. Por isso, se eu pudesse dar algumas dicas para quem está começando eu diria para acompanhar as inovações do mercado, ter força de vontade e aprender com profissionais mais experientes”.
Orgulhoso de sua jornada de 35 anos, Eduardo segue firme nos planos que traçou para o futuro. “Meus objetivos são manter a qualidade das atividades de TI, assumir novos desafios, dar suporte para o sucesso da minha equipe e formar meu sucessor. Desejo que ele também possa celebrar sua história na ABB com a mesma emoção que sinto.
Afinal, o que vivi até hoje foi tão fantástico que eu faria tudo de novo!”