“Comecei na antiga SACE, em 1986, como estagiário, sendo efetivado em 1987 na área de Vendas, na qual sigo até hoje. Tive uma passagem por Contratos e, depois de um tempo, a SACE era do grupo BBC, após uma separação dos negócios de média e baixa tensão. Com a fusão da Asea com a BBC e a criação da ABB, fui trabalhar em Osasco. E o resto é história”, brinca Ivando Giberni, que, na verdade, está apenas começando seu relato.
Hoje Coordenador de Vendas, o profissional formado em Engenharia Elétrica teve no que viria a ser a ABB o seu primeiro emprego. Ivando começou ali a construir uma vasta carteira de vendas de equipamentos elétricos, mas conta, divertindo-se, que a SACE chegou à ABB como o “primo pobre”, sendo uma empresa bem pequena na comparação. Mas isso não o intimidou.
“Não tinha muita gente, então eu também cumpria uma função na Assistência Técnica. De forma geral, o que eu fazia era ir de porta em porta nas obras para mostrar que a ABB possuía agora uma linha de mini disjuntores e outros equipamentos que este público não acreditava que fornecíamos, porque todos tinham a ABB como uma fornecedora apenas para grandes empreendimentos”, relembra.
Crescimento, mas sempre com qualidade de vida
O talento de Ivando para todas as atividades relacionadas a vendas começou a saltar aos olhos dos gestores da época, o que culminou em justas ofertas de promoção. Uma delas foi para coordenar o segmento de montadores de painéis no Brasil. Para ele, porém, o significado de um crescimento sustentável de carreira era outro – e, para a sua “sorte”, a ABB pensa com essa mesma mentalidade no bem-estar de seus colaboradores.
“Eu pedi para sair (risos) e quis voltar a ser vendedor. Aquela rotina de reuniões exaustivas não era para mim. Pedi para retornar a atender os meus clientes, tive respaldo da ABB e contínuo assim até hoje, com uma carteira de empresas de grande porte. É o que eu gosto de fazer, relacionamento com quem confia em nosso trabalho e gosta do meu atendimento. Foi uma opção que fiz e que meu diretor, à época, respeitou. Cheguei a questioná-lo se ele preferia ter um funcionário feliz ou triste trabalhando para ele. É claro que ele não hesitou em aceitar a minha escolha, pois sabia que era melhor para mim e para a ABB.”
Trajetória tão vitoriosa quanto humilde
O tamanho das conquistas de Ivando na ABB foi só aumentando, mas aquelas que realmente o marcaram foram as que contaram especialmente com o que ele sabe fazer de melhor: vender. “Lembro como se fosse ontem de quando faturamos o nosso primeiro milhão, na época em que a moeda brasileira estava mais forte. Depois, na época do ‘apagão’, quando conseguimos vender a um grande cliente o estoque inteiro de disjuntores que tínhamos. Nos reunimos com este cliente, literalmente, com uma folha sulfite para fechar o negócio, mas, como dizemos, foi uma venda firmada no ‘papel de pão’ que atestou a confiança mútua que tínhamos. E mais recentemente uma venda grande, de 110 carregadores elétricos para veículos, algo novo para nós e que traz muito orgulho”.
E conforme o mundo foi mudando, o colaborador com a carreira mais longeva de sua área na ABB foi se adaptando às mudanças, acreditando em seu potencial, mas nunca se sentindo superior por conta de sua vasta experiência. Para ele, foi preciso ser humilde para se adaptar.
“Com a maneira que o mundo dos negócios vai mudando, quem não aprende a se adaptar está fora do jogo. É preciso ter flexibilidade e, principalmente, saber se colocar falando as coisas na hora certa! A ABB está sempre aberta a ouvir, mas você precisa entender muito bem o seu contexto, o seu cenário, que no fim das contas são apenas as pessoas e suas funções. Uma empresa é isso, pessoas e saber navegar pelas mudanças é saber lidar com as pessoas. Quem quer encarar esse desafio precisa estar preparado para isso, com humildade para reconhecer que é parte, não o todo”.
A mensagem de Ivando, portanto, é clara: quem quer ter uma carreira tão longeva quanto a sua, precisa chegar com humildade, sem medo de perguntar e esclarecer suas dúvidas e, sobretudo, com muita vontade de aprender. Humildade, porém, não quer dizer falsa modéstia, e Ivando Giberni sabe do seu valor. “Se estou aqui há tanto tempo, sei que é porque represento algo de bom para a empresa. Sou feliz aqui, amo essa empresa e as pessoas com quem convivo e, se puder, sigo por mais 35 anos fazendo o que gosto de fazer. Sempre respeitando os direitos, a ética, a integridade de todos, como a ABB sempre fez comigo. Aprendi muito e continuo aprendendo aqui”.
E nós aprendemos com você, Ivando!