Marcos Brandão Monteiro - 30 anos de ABB

Reconhecimento e admiração pelos mestres

O Engenheiro de Aplicação Sênior, Marcos Brandão Monteiro, celebra 30 anos na ABB recordando uma trajetória de aprendizados e dedicação, e não esconde a admiração e o reconhecimento por ter caminhado com grandes mestres na direção certa.

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Natural de Santos, litoral do Estado de São Paulo, Marcos optou pela cidade mineira de Itajubá para cursar Engenharia Eletrotécnica. O diploma da Escola Federal de Engenharia de Itajubá – atualmente UNIFEI – veio ao final de 1989, às vésperas da decretação do “Plano Collor”, uma tentativa de estabilizar a inflação no país. “Foi um revés na economia, por isso, encontrar emprego em 1990 não era fácil e as colocações que apareciam não tinham nada a ver comigo”, relembra Marcos. Após um ano encaminhando currículos e participando de entrevistas, veio a decisão de voltar para a faculdade para fazer mestrado e trilhar novas oportunidades de crescimento. 

Em 1994, um colega da faculdade traria a “boa nova” para Marcos. “Ele tinha começado a trabalhar na ABB e comentou que havia uma oportunidade na empresa. Então, vim para Osasco para uma entrevista.” A conversa com François Perey resultou na contratação de Marcos como Engenheiro de Campo na área de Service. “Mais do que meu gestor, ele se tornou um grande professor. Tenho muita admiração e consideração por ele, não apenas pela oportunidade do meu primeiro emprego, mas pelo profissional que ele ajudou a me tornar”, enfatiza.

Aventura na floresta

Ao entrar na área de Service, Marcos teve que aprender na raça. “Eu havia estudado eletrotécnica, mas fui trabalhar com um equipamento – UNITROL M – baseado em eletrônica analógica. Aprendi no campo, fazendo reparos e comissionamentos de Sistemas de Excitação de Máquinas Síncronas, proteção e sincronismo de geradores em hidroelétricas, usinas de açúcar, de papel e celulose entre outras. Nessa época, os equipamentos eram analógicos, com resistores, capacitores, transistores e diodos, eram módulos complexos, não havia softwares”, conta. E relembra: “Lotávamos o carro com malas enormes de ferramentas, oscilógrafos, osciloscópios e vários outros equipamentos. Hoje, um Engenheiro de Campo precisa basicamente de uma chave de fenda e um computador. A quantidade de bagagem diminuiu drasticamente, mas o conhecimento e a capacidade precisaram aumentar proporcionalmente”, reconhece.

Entre as lembranças dessa época, Marcos recorda uma grande aventura. “Fomos até uma empresa de papel e celulose no meio da Floresta Amazônica, entre os estados do Pará e do Amapá, às margens do Rio Jari, para revisar o sistema de excitação do gerador que, além de garantir a produção do cliente, fornecia eletricidade para o município de Monte Dourado. Veja o tamanho da responsabilidade com o cliente e com a população dessa localidade. Foi realmente desafiador!”

Dedicação e realização 

Em 1998, graças aos bons conhecimentos em Língua Portuguesa, Marcos passou por uma fase híbrida de trabalho. “Meu gestor era suíço, e apesar da dificuldade natural com o nosso idioma, ele mesmo fazia propostas de serviços, até que me pediu ajuda para melhor elaborar os documentos. Fui, então, aos poucos, saindo do campo para me concentrar exclusivamente na execução de propostas de serviços de manutenção, revisão e comissionamento. Eu entrava em contato com fornecedores e clientes para negociar e fazer ofertas personalizadas. Acabei me tornando uma referência, tem cliente que ainda me procura para que eu direcione internamente alguma questão”, explica.

Em sua trajetória, Marcos vivenciou a fusão da área de Service com a de Produtos e viu o escopo do trabalho ser ampliado. “Também passei a fazer propostas para sistemas novos. Foi uma grande mudança porque ao invés de apenas elaborar as ofertas de serviços para um equipamento já em operação, passei a elaborar propostas para a venda de novos equipamentos”.

Marcos revela que no início chegou a pensar que sua história não daria certo na ABB. “Na época eu não acreditava na minha capacidade, mas me mantive firme, sempre disposto a aprender. Contei com o apoio dos colegas e, entre eles, do Rivadavia Alves de Andrade, que considero outro grande mestre que tive a sorte de ter por perto sempre que precisei. Enfim, me dediquei, estudei, encarei os desafios e cheguei até aqui realizado, fazendo o que gosto”, celebra.

Para quem começa na ABB, ele dá uma dica: “Agarre a oportunidade com unhas e dentes. Aqui é possível aprender e se desenvolver, basta querer. No caminho você já está, só precisa andar na direção certa”. 
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