Quem nunca enfrentou dificuldades no ambiente de trabalho, não é mesmo? Mas no caso de uma pessoa com deficiência, as dificuldades podem se multiplicar, não por causa das limitações do profissional, mas pela maneira como colegas e empresas lidam com essa pessoa, sem olhar para suas habilidades e seu potencial. Rita Sena já sentiu isso na pele: “Já trabalhei em outros lugares, e muitas vezes não era tratada como uma profissional de verdade. Ouvi palavras duras e tristes”. Tudo isso mudou quando começou a trabalhar na ABB, há quase 14 anos.
A assistente administrativa, que atua em Industrial Automation, conta que foi muito bem acolhida pelos colegas: “Quando entrei na ABB, não nego que fiquei apreensiva. No entanto, logo vi uma diferença que me transformou como pessoa...o respeito com que todos me trataram foi incrível.”
Ter suas necessidades compreendidas fez a diferença na vida dela. Há sete anos ela trabalha em home office e apesar de não estar fisicamente na ABB, sente-se integrada ao time. Tanto que o que ela mais gosta na empresa são as pessoas.
Rita tem um enorme carinho pela ABB por todas as portas abertas que encontrou aqui: “A ABB me transformou em uma profissional, me fez ter uma autoestima equilibrada, me fez ver que há pessoas que enxergam além do que os olhos podem ver.”
Mas é claro que estar na empresa por todos esses anos é mérito de Rita. Ela é uma pessoa muito forte e encara os desafios com determinação. “Acredito que todos nós temos nossas lutas diárias, porém cabe a cada um decidir como lidar com elas. Eu decidi encará-las e usar todas as armas para enfrentá-las.”, enfatiza. É com conhecimento de causa que ela aconselha outras mulheres que querem construir uma carreira na ABB: “Corra atrás do seu sonho, não faça apenas o seu melhor, supere seus limites.” Ela nota que o número de mulheres na empresa cresceu bastante desde que entrou na ABB e acredita que a mulher está ganhando bastante espaço.
Se equilibrar vida pessoal e profissional é desafiador para todo mundo, no caso de Rita, exige ainda mais jogo de cintura. Ela é casada e tem um filho de 15 anos, que foi diagnosticado com TDAHI (Transtorno de déficit de atenção, hiperatividade e impulsividade) e TEA (Transtorno do Espectro Autista). Segunda Rita, a organização e a parceria do seu marido são fundamentais para equilibrar os papéis. Além disso, ela conta que seu filho é muito independente, inteligente e colabora com tudo.
Os problemas não tiram a alegria da família e Rita ainda consegue curtir algumas paixões, como cantar e cozinhar. E se você já não está convencido de que com determinação uma pessoa consegue fazer o que quiser, Rita dá um conselho final: “Todos nós temos nossos medos e obstáculos, mas se não enfrentarmos, jamais saberemos onde podemos chegar.”