Gabriela Krieck é um bom exemplo da nova realidade para as mulheres que desejam seguir carreira técnica. Formada em Engenharia de Controle e Automação, ele teve o apoio da família desde a escolha da profissão. Na ABB não foi diferente. Ela ingressou como estagiária em 2019 no negócio de Motion, responsável pelos motores, geradores, inversores de frequência e PLC, e conta que encontrou um ambiente favorável para o seu desenvolvimento desde os primeiros dias de estágio: “Conto com o apoio e incentivo de muitos colegas, majoritariamente homens, que me ajudaram a superar os desafios do dia a dia e, com isso, crescer pessoal e profissionalmente.”, ela ressalta.
E os desafios não foram poucos. Ela já começou a carreira dando um grande passo, ao mudar-se de Santa Catarina para São Paulo, para ingressar como estagiária de engenharia em Sorocaba. Durante o estágio, passou por diversas na área do negócio de Motion - Engenharia de produto, engenharia de projetos e engenharia de aplicação – e essa experiência foi muito importante para que ela pudesse conhecer melhor as possibilidades que a profissão oferece.
Desde que se formou, em 2020, atua como engenheira e no seu dia a dia interage bastante com colegas e clientes, além de realizar visitas em campo. Apesar de estar há apenas dois anos na ABB, considerando todo o impacto dessa experiência em sua vida, ela conta que amadureceu uns dez anos desde que chegou aqui: “Nasci, cresci e fiz minha faculdade no interior de Santa Catarina e assumir a vaga de estágio na ABB foi um grande desafio, pois tive que me mudar para Sorocaba. Esse foi um desafio enorme não só na esfera profissional, como também no pessoal. Meu crescimento profissional andou lado a lado ao pessoal nesse período e isso me traz um sentimento de satisfação muito grande.”
Gabriela é de uma geração com muito mais mulheres atuando em áreas técnicas do que décadas atrás. Ela percebe que o mercado está cada vez mais receptivo para as mulheres que desejam atuar na área, mas entende que ainda há muito a ser feito: “O grande desafio, na minha opinião, está em atrair e incentivar as meninas a seguirem esse caminho. Ainda existe uma desproporcionalidade muito grande na quantidade de homens e mulheres que se formam em cursos de áreas técnicas e isso colabora para ainda sermos minoria no mercado de trabalho nestas áreas.”, comenta. Ela não está errada. Segundo o Censo da Educação Superior do Inep de 2018, dos formandos em cursos de graduação da área de Engenharia, Produção e Construção, apenas 37,4% são mulheres.
Sim, ainda há obstáculos no caminho da mulher que quer atuar em uma carreira STEM (Ciência, tecnologia, engenharia, matemática), mas as mulheres estão conquistando cada vez mais espaço. E quando as dificuldades aparecem, seguir os conselhos da Gabriela pode ajudar bastante: “Nos momentos difíceis, procure apoio nas pessoas que acreditam em você, te incentivam e querem bem. Trace seu próprio destino e, no caminho, busque aprender, evoluir e se tornar uma pessoa melhor. Faça desta uma história que, no futuro, valerá a pena ser contada!”.São conselhos de quem já tem uma bela história para contar.
ABB vai dobrar a participação de mulheres em cargos de gestão
Em setembro de 2020, a ABB apresentou a “Estratégia Global de Diversidade e Inclusão 2030” por meio da qual planeja dobrar a proporção de mulheres gerentes em todo o mundo nos próximos dez anos. Com esta etapa, a ABB visa atingir uma participação de 25% de mulheres em cargos de gerência sênior, dos atuais 12,5%.