De uma paixão para a atual profissão - e sem atalhos
Quando as pessoas me perguntam como eu cheguei até meu atual cargo na ABB, usualmente respondo do ponto de vista profissional. Mas, sendo honesto, a paixão pelo trabalho que eu faço começou nos dias de domingo da minha infância.
Eu me lembro de toda a euforia para assistir aos Grandes Prêmios de Fórmula Um com meu pai e tios. Ayrton Senna sempre estava entre os primeiros colocados, pilotando de maneira única, e de repente, eu fui fisgado. Mas isso era mais do que apenas uma empolgação momentânea das corridas - eu fiquei obcecado sobre como os carros funcionavam.
Desde então, minha missão tornou-se entender cada detalhe sobre o funcionamento das partes internas de um carro. Eu queria saber tudo: desde como os pneus rolavam no asfalto até como o motor gerava potência, com todos os sistemas e suas unidades de controle. Como isso foi numa era pré-internet, minhas fontes de dados eram muito limitadas, então eu lia tudo que eu podia e tinha em mãos. Quando esgotadas estas fontes, eu buscava ainda mais informações com os amigos do trabalho do meu pai, que eram, em sua maioria, pessoal da indústria automotiva. E para entender tudo isso, precisei construir os primeiros modelos lógicos na minha cabeça. E essa minha curiosidade e forma de compreensão foram estendidos para outros tipos de máquinas como aviões, trens, navios, e finalmente, equipamentos industriais.